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CERTA VISITA

Um poema de Manuel Rosa de Almeida sobre a inevitável visita...


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Imagem de Portraitor por Pixabay


Quando ela chegar,

Receba-a com alegria.

Se não for de surpresa,

Acidente ou tiro,

Cumprimente sua mão fria.


Nada há para culpar,

Nada para absolver.

Chegou como previsto

Como avião em dia bonito.


Não há nada para planejar

Nada para resolver.

Nenhum projeto revisto

Nenhuma correção no escrito.


Tente entender:

Não há nada para absolver,

Nada para resolver.

Death is just game over.

1 comentário


Hatsuo Fukuda
Hatsuo Fukuda
01 de fev. de 2021

Excelente poema...

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