top of page

DELEGADO PLÍNIO CONTRA A OKW

Uma aventura do delegado Plínio.


ree

Imagem de dreamstime.



16. O ATAQUE FINAL


Uma caverna dentro da caverna, e um labirinto



Um pequeno comando no qual Plínio foi agregado estava encarregado de promover a busca na central de comando da OKW. Era o pelotão ao qual Plínio fora admitido como membro da Patrulha, mais alguns especialistas em informática e explosivos. Um outro grupo estava encarregado de capturar os membros do Alto Comando da OKW. Ao contrário dos demais locais, onde o objetivo era destruir e eliminar todos os soldados e equipamentos, e portanto seriam precedidos por ataques de drones e bombardeios, neste, o objetivo era capturar o máximo de pessoal e equipamento. Eles coletariam informações sobre a OKW.


Plínio não gostara da idéia da operação. Ele sabia, como Maribete também sabia, e Harry Smith, que a OKW ainda permanecia um mistério para eles. Havia o Comando dos Sete, mas não se sabia quem eram eles, onde operavam, e quais as funções que eles desempenhavam. Plínio acreditava que cada um deles mantinha sua própria rede isolada e seria mais prudente avançar no conhecimento destas operações. Mas por outro lado, Plínio raciocinava, não fora dado a ele o conhecimento das investigações nesta área. Harry Smith e Maribete manejavam os fios e deveriam saber alguma coisa que não partilharam com ele. The Big Picture. E havia o perigo real e palpável que toda a fronteira já sabia: a OKW tornara-se um Estado dentro do Estado, dotado de poderio militar, econômico e político que não poderia mais ser tolerado. Movimentações na área indígena e rural, reforçado por intelectuais e acadêmicos que forneciam o background histórico e doutrinário, mostravam a emergência da ideia da Grande Pátria, ideia orquestrada pela OKW. Uma guerra de secessão era iminente. Era necessário destruir a força militar e econômica da OKW.


Os satélites estavam posicionados e passaram a fornecer informação e imagens em tempo real. Os drones de observação já estavam posicionados. Toda a operação ocorreria simultaneamente. Os helicópteros que trouxeram os homens haviam voado muito baixo e aparentemente não haviam sido detectados. Nenhuma movimentação estranha havia ocorrido nos locais que seriam atacados. Toda a área havia sido cercada por dois anéis de combatentes; o primeiro atacaria, e o segundo protegeria a área e capturaria os fugitivos.


Mirtes estava ao lado de Plínio, observando cuidadosamente a área de ataque, enquanto aguardavam o início da ação. Ela fechou os olhos. “Ela não está aqui”, disse. “Há poucos homens e eles não estão preparados para o ataque”. “Há uma caverna enorme, e uma outra menor, abaixo. Uma caverna dentro da caverna, e um labirinto.” O momento passou. Mirtes abriu os olhos e disse que havia algo no labirinto, e era aterrorizante, mas não conseguiu ver o que era.


Plínio chamou o comandante da operação e deu as instruções. Somente a equipe de busca entraria na segunda caverna. Mirtes os guiaria no labirinto.


O ataque começou na hora marcada. Silenciosamente, os homens avançaram e começaram a eliminar as sentinelas com armas silenciosas. Um a um foram eliminados os postos avançados. Quando os soldados da OKW se deram conta do ataque, era tarde. A Patrulha já tinha o controle das principais edificações e tinha entrado na grande caverna. A resistência ali foi dominada, e os homens começaram a operação de busca dos computadores e aparelhos existentes. Mirtes localizou a entrada do labirinto e recomendou silêncio aos homens. Entraram e começaram a percorrer os corredores iluminados aqui e ali por lâmpadas bruxuleantes. Um dos homens trouxera um lança-chamas, e outro trazia um lança-mísseis. Um drone foi lançado para captar imagens do caminho a ser percorrido.


A equipe encarregada de prender o Alto Comando foi recebida a tiros pela segurança. Quando a resistência foi dominada, a surpresa: a maioria havia fugido.


Plínio teve mais sorte. Os computadores estavam intactos. As informações ali existentes puderam ser coletadas pelo pessoal da inteligência da Patrulha. Mirtes localizou uma entrada secreta e a equipe entrou, guiada pela vidente. Armas engatilhadas, lança-chamas e drones, óculos de visão noturna, eles seguiram, cautelosamente. Era a saída de emergência do QG, e três quilômetros depois, eles saíram na floresta. Os pássaros haviam batido asas.



Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com fatos e pessoas são mera coincidência. O site não se responsabiliza pelos desatinos do autor. A  publicação poderá ser interrompida a qualquer momento, caso o autor morra de morte morrida ou matada ou seja internado por insanidade mental. Toda terça-feira, neste site, um novo capítulo.   




Comentários


bottom of page