NOIVOS CURITIBANOS NA RUA
- WILLIAM SHAKESPEARE
- 17 de out.
- 1 min de leitura

O viajante curitibano, solitário, os surpreendeu na esquina, lembrando que o amor não se altera enfrentando alterações, inclusive do tráfego. Shakespeare que o diga:
Soneto 116
William Shakespeare
(Recriação por Almiro W. S. Pisetta)
Para a união de sinceros corações
Não haja impedimento. Amor que é amor
Não se altera enfrentando alterações,
Nem é com quem deserta desertor.
Oh não! O amor é um marco tão constante
Que a tempestade arrosta, inabalável.
Ele é a estrela de cada barco errante:
Locada, seu valor é inestimável.
O Tempo não o doma, embora o viço
Em sua beleza venha a ver o alfanje.
Passam anos, não muda o amor com isso,
Resiste sempre até que a morte o tange.
Se alguém me demonstrar que errado estou,
Então nunca escrevi, ninguém amou.










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