BENJAMIN MAYER, UM OPERÁRIO ALEMÃO, CONSTRÓI O ALTAR DA IGREJA MATRIZ DE PALMEIRA
- Hatsuo Fukuda

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Benjamin Mayer construía carroças no Puga, além de móveis e objetos domésticos. Era mais um dos alemães que tinham vindo da distante Rússia, e se instalado na colônia Puga, em Palmeira.

Frei Germano encomendou a ele a construção do altar mor da Igreja Matriz. Benjamin Mayer hesitou, temeroso da responsabilidade. Ele, um humilde operário, construir a peça central da igreja?

Frei Germano o encorajou, e se propôs a desenhar o altar para que ele a entalhasse. E, durante três a quatro dias da semana, ele se hospedou na casa do artesão, ajudando-o, até a conclusão dos trabalhos. Os trabalhos duraram cinco meses. Isso foi em 1904.
Os filhos de Benjamin, João, José e sua esposa Maria o ajudaram.
O cedro era molhado para se tornar flexível, e foi sendo moldado e talhado, aos poucos.
Eles não sabiam, mas o espírito de Deus pairava sobre eles.

Este e outras histórias você encontra no livro de Arnoldo Monteiro Bach, Alemães do Volga no Pugas. O livro conta a história dos imigrantes alemães que saíram da Rússia e se espalharam pelo mundo, inclusive em Palmeira, no Paraná. O autor fez um minucioso trabalho, acompanhado de uma iconografia preciosa, que retrata o quotidiano destes imigrantes. São histórias deliciosas. Os livros de Arnoldo Monteiro Bach você encontra na Amazon Books e no site por ele mantido.
Caso você vá a Palmeira, aproveite para almoçar no Restaurante Girassol. É ótimo. Foi lá que comprei os meus exemplares.
O diagrama do altar mor foi extraído da dissertação de Mestrado de Althieres Ademar Carvalho, na Universidade do Estado de Santa Catarina, disponível na internet.










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