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O aprendizado do cão: outro poema de combate
Aprendeu a trazer o pau sem questionar, a lamber a mão que o esfomeava, a abanar o rabo para cada humilhação, a chamar de amor a coleira apertada.

ELIS OLÍMPIO DE PAULA FILHO
21 de out.


A sorte do candidato dos três erres
Como bom supersticioso, decidiu consultar uma sortista para saber se teria chances de vitória. A vidente deu uma sentença enigmática: "O próximo prefeito de Curitiba será um homem cujo nome tem três erres".

CELSO NASCIMENTO
18 de out.


TRILHA SONORA PARA UMA DESPEDIDA
Chorem, masoquistas, pelos amores perdidos. Mas chorem ouvindo música. Cenas de uma despedida, narrativa de Melissa Zampronio, e sua trilha sonora: Cole Porter, na voz de Caetano, Laura Pergolizzi, Eydie Gormé e Los Panchos, Cole Porter com Ella Fitzgerald.

Hatsuo Fukuda
16 de out.


Migalhas: um poema de combate
Elias Olímpio de Paula Filho é advogado trabalhista e especialista em cálculos trabalhistas (mais de trinta anos de experiência na lida) com um livro no prelo a publicar. Enérgico, movido a um idealismo feroz, como tantos juristas (Pontes de Miranda vem imediatamente à lembrança), é também um poeta. Aqui trazemos um soneto de sua autoria. Ele faz poesia de combate.

ELIS OLÍMPIO DE PAULA FILHO
11 de out.


CÁCERES
O local onde estivemos é habitado por muitos Homens atualmente. Deram-lhe o nome de Cáceres, palavra que, na linguagem do Homem da região, é muito parecida com a palavra utilizada para designar prisão, jaula, local de cativeiro. Isto me assustou muito por que, vistas do alto, nossas balizas de descida e estacionamento da nave mãe assemelham-se a grades, que cercam uma vasta região daquele mundo.

Miriam Giro
8 de out.


O senhor pode entrar, mas o desencarnado espera lá fora (2ª Parte)
Ela incorporou o orixá Obaluaiê, divindade relacionada com a medicina, que no sincretismo se espelha nas figuras de São Lázaro e São Roque, a cuja entidade saudei com o devido atotô. Segundo a entidade, o espírito que me assombrava era muito esclarecido, e não se submeteria aos rituais que ele bem conhecia e que também praticara na vida terrena.

CAIO BRANDÃO
7 de out.


A MORTE DE FIDEL CASTRO E O DELÍRIO LATINO-AMERICANO
Quando Fidel Castro morreu, encontrou Carlos Granés, o escritor, em uma feira literária em Guadalajara. Ele narra o acontecimento no último capítulo de seu livro Delirio Americano: Una Historia Cultural y Politica de America Latina. O que aconteceu? Nada. O maior líder revolucionário da América Latina morrera e nada aconteceu.
CARLOS GRANÉS
2 de out.


O senhor pode entrar, mas o desencarnado espera lá fora
Caio Brandão conta a última aventura com seu amigo Fernando Telles, jornalista mineiro Caio Brandão Alguns dias após, em casa, acordei...

CAIO BRANDÃO
30 de set.


Filosofia e poesia: Heidegger e a poesia popular
A casa do ser é a linguagem, segundo Heidegger, tanto no sentido quotidiano quanto no dizer poético. O dizer poético é uma vereda, uma rara abertura para o ser.
INÊS LACERDA ARAUJO
28 de set.


O dia em que Cris salvou o gambazinho
Miriam Giro às voltas com gambazinhos no quintal. Londrina, tão devastada, ainda guarda vestígios de sua fauna, que assusta a filósofa incauta.

Miriam Giro
27 de set.
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