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Em ambiente como o brasileiro, em que é “óbvio” e “correto” estar-se vestido, em que a maioria sequer sabe haver nudismo como ideia, como prática, como costume difundido na Europa e no Japão; em que as pregações religiosas condenam a nudez, é importante justificar a ideia nudista.

Nos anos 1970 as escolas públicas e as Associações Cristãs de Moços ainda obrigavam à nudez, que findou de todo nos anos 1980. De então a esta parte transcorrem cerca de quarenta anos, em que sucessivas gerações habituaram-se ao pudor e à gimnofobia; quando menos, desaprenderam a inocência da nudez.

No nudismo não há vergonha das partes mal-chamadas pudendas, de ver e ser visto nu, de malícia por estar-se nu, de sobressexualização da nudez ; seu componente precípuo consiste na naturalidade e na normalidade da nudez